terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Amores de Verão

Oi povo, feliz ano novo!

Tô curtindo as férias, e como não tem aula ainda, não tem trabalho publicado nem nada, porém, tenho observado a rotina dos verões da realidade nacional, vi que esse nicho publicitário vem sendo subaproveitado. Primeiro vamos fazer uma rápida descrição desses amores: Geralmente irresponsáveis, inconsequentes, levianos, super valorizados, alto nível de intimidade (...) e curta (ou curtíssima) duração. Acontecem geralmente em praias e cidades turísticas com alto volume de gente vestida com curto tamanho de roupas. Lógico que depois de ver aquela gata à luz do sol, saindo da água mexendo o cabelo, quase em "slow motion", enquanto você acompanhado de uma loira geladíssima e estratégicos óculos escuros, sentado na praia, jura-promete-reza que ela é a mãe dos teus filhos, teu amor eterno, à primeira vista e enviado pelo próprio Deus. E chega a noite, balada, música (se for boa, melhor), dança, cabeça turbinada e corpo com muito amor pra dar... Depois da terceira noite, o relacionamento entra em crise por algum dos dois olhar dotes corporais de alheios, ou receber uma ligação tarde da noite de uma ex-namorada carente, ou ainda um abraço mais acalorado de um “amigo” (todos os seres do sexo oposto são potencialmente tarados loucos para pegar teu par), uma flatulência que escapa ou ainda queixas do tipo “Eu sei com quem você ficou no verão passado”. No quarto dia o relacionamento entra definitivamente em crise, e um dos envolvidos fica parecendo o “segurança” do par nos locais públicos, enquanto o segurado (a) exibe-se acentuadamente sensual, para fúria do segurança. Daí para as cobranças é um pulinho: Adeus pelada de fim de tarde com os amigos na praia, adeus pescaria, adeus sinuquinha e nada de academia; Pra ela acaba a farrinha do shopping com as amigas, biquínis extra-p, saídas de praia que não cubram do pescoço ao tornozelo, óculos escuros, bem como abraços e beijinhos de cumprimento em quem não for irmão ou viado. Então, no mais tardar, ao fim de uma semana, todo aquele amor se desvanece e ambos voltam a viver.

Quem não viveu um amor desses? Se você não viveu, por favor, compre algum produto nos anunciantes do blog (isso é bom pra mim) levante essa bunda achatada da cadeira, saia da frente desse maldito PC e vá a uma praia, ou cidade turística, enfim, você entendeu. Não tem essa de ser feio, pois alguns feios e feias também estarão por lá, de modo que o numero é satisfatório (principalmente pros animais machos) e ainda existe a possibilidade de você encontrar uma gata de gosto exótico (que goste de você, nerd!) ou bêbada e a perigo, enfim, muitas possibilidades. Realmente o fator grana é determinante onde você vai, mas embora minoria, ainda existe gente que quer curtir um amor de verão apenas pela paixão, prazer...

E se você ainda tem a cara de anta de me perguntar o que isso tem a ver com publicidade, imagine a gama de produtos que podem usar essa temática numa campanha diretamente, e todos os outros que podem utilizar do desvio de foco (é, anta). Desculpem, mas agora eu vou tratar de recuperar o meu amor de verão (que já vai passando quase dois verões) embora não pare de pensar em publicidade por muito tempo (quando estou com ela, por exemplo), pronto, já vai o primeiro “facto” da vida pessoal (Dã!, seria alienígena, animal, ou toda vida pessoal não é também social?) Misturado nisso aqui. Abaixo segue o VT da Skol, provavelmente a campanha que apresenta mais proximidade com o tema “amor de verão”, embora mais abrangente. Então vão-se embora, vestindo pouca roupa e com muito amor pra dar. E tenho o dito!



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